6 de maio de 2009

A diferença entre o deve ser e que realmente é...

Saudaçoões Vermelhas e Brancas!

Estava a ver a 2.ª mão da meia final da liga dos campeões entre o Arsenal e o Manchester, aquilo já estava decidido, estava 0-3 para de Manchester, quando de repente, há uma jogada perigosa do Arsenal, entra na área um jogador isolado na cara do guarda redes, e vai para rematar quando é "ceifado" por trás pelo jogador Fletcher do Manchester United.

O árbitro, aplicou e bem as regras de jogo, leia-se vermelho directo.
Claro que com o resultado assim feito, digamos que não havia necessidade de expulsar o jogador.
Com esta necessidade de não expulsão saiu-se o comentador ao jogo, que era uma terrivel decisão e que ia afastar o jogador em questão (infractor no lance) do jogo mais apetecido de qualquer jogador de futebol profissional, a final da liga dos campeões.

Pois tudo bem, já que o resultado estava decidido, porquê expulsar? Que insensível o Sr. Árbitro...

Não é bem assim...as regras do jogo são para aplicar seja em que circunstância for, em que jogada for, em que minuto for etc...em resumo, são para aplicar.

Muito bem sr. Árbitro.

É que com estas excepções de não havia necessidade, não fazia falta etc...esta-se a violar o que deve ser um jogo, o mais leal e correcto confronto entre duas equipas.

Mas cá em Portugal é normal estas afirmações já terem feito escola, pois normalmente, o jogador que tem uma entrada violenta por trás logo nos primeiros 5 minutos, leva uma admoestação verbal do sr. árbitro, só depois se fizer outra falta feia, é que vai ser admoestado, e quando faz a terceira, leva outra admoestação verbal para não ser expulso de imediato, ao que o treinador dessa equipa aproveita para refrescar a equipa e substitui-lo, não vá ele fazer a 4 falta para amarelo sendo punido com a expulsão...

E assim de repreensão em repreensão vão-se promovendo sarrafeiros a jogadores e vão-se inutilizando bons jogadores por consecutivas faltas de aplicação das regras do jogo...

O jogo é para se tentar jogar bem e não para se impedir de jogar à margem das regras...